Sensível
Na alquimia do laboratório, o fotógrafo maneja a técnica de sensibilização de papéis especiais (japonês, bambu e outros...) de textura delicadíssima, preparados com gelatina de prata, com ampliações de imagens do seu acervo de registros da pré-história,
num longo e demorado processo analógico de testes, controles de temperatura e tempos de exposição. Aqui, no dizer de Carlos Drummond de Andrade, “o vocabulário da fotografia participa da magia poética, a gelatina, a imagem latente, o pancromático, cujas operações se assimilam naturalmente às da imaginação poética”.